Desde que o bebé nasce que quer comunicar com os seus pais ou cuidadores. Nos primeiros momentos usa o choro para mostrar o que quer, seja fome, dor, desconforto ou simplesmente porque quer colo e mimo. À medida que o bebé vai crescendo é natural que, de vez em quando, adoeça, principalmente quando inicia a entrada na creche, onde contata com outros adultos e bebés que podem adoecer e contaminar. Nestas situações nem sempre é necessário recorrer ao hospital, uma vez que podem ser situações passageiras e de curta duração. Outras vezes, pode ser necessário recorrer ao médico e ao hospital quando o bebé fica mais prostrado, sem energia, com dor, febre, choroso e sem se conseguir acalmar… Esta é uma das situações que mais aflige os pais ou cuidadores, uma vez que se sentem impotentes por não saberem, não só como agir, como também, identificar no seu bebé (que ainda não fala) onde dói, porquê a subida súbita de febre, como acalmar a tosse que não passa, o motivo da sibilância ensurdecedora, a falta de apetite, a crescente desidratação, o choro de aflição…. Então há que tentar perceber o que se passa. Quando vão ao hospital a situação pode ser resolvida na urgência ou o bebé pode ter que ficar internado para melhor acompanhamento e observação. E é aqui que a ansiedade dos pais aumenta e, por conseguinte, a dos seus bebés… sim, porque quando uma mãe ou um pai sente ansiedade e pega no seu bebé, sabem o que acontece? já experimentaram? Pois é, o vosso bebé fica stressado, ansioso, inquieto num colo que ele tanto gosta, conhece e sente como base segura, mas que naquele momento, também precisa de ajuda… e o bebé, ainda impotente, não consegue assumir essa árdua tarefa…

Agora vamos imaginar que o vosso bebé já usa a metodologia baby signs! Já consegue comunicar onde dói, o que quer, como se sente…

num contexto onde tudo parece tão grave, ter esta ferramenta é como ter água num deserto!

Quando um bebé consegue comunicar onde dói, por exemplo, não imaginam, neste contexto hospitalar, a ajuda preciosa que poderá dar a quem o observa, na escolha dos exames que têm de ser feitos, nos diversos procedimentos que poderão ser evitados ou que terão que ser iniciados… a importância do bebé conseguir comunicar com gestos no contexto hospitalar pode fazer toda a diferença e poupar tempo onde o tempo nem sempre tem tempo. Como profissional da Educação, a trabalhar na saúde posso afirmar que os gestos, estes gestos, podem ajudar não só os pais como também os profissionais da saúde a compreenderem e a saberem melhor lidar com a problemática responsável pelo internamento do vosso bebé. Só por isto vale a pena conhecer e experimentar o Programa Baby Signs®, não acham?!

A coragem está nos pequenos gestos dos bebés e na magia da comunicação com os pais e/ou cuidadores! Aventure-se neste mundo maravilhoso!

 

Anabela Faria

Instrutora Certificada Baby Signs®

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